TRABALHANDO COM A ALIMENTAÇÃO INFANTIL
O QUE DETERMINA E INFLUENCIA A ALIMENTAÇÃO DAS CRIANÇAS E SEU CONSUMO?
Há vários fatores que influenciam a alimentação na creche, muitos deles fora de nosso alcance, e outros bastante perto de nossa área de ação, que podem passar por nossa intervenção, todos porém importantes para nos conscientizarmos sobre esses aspectos. A soma dessas influencias surgirá no consumo alimentar das crianças, sendo tudo isso muito dinâmico e em constante mudança, um reflexo de nossa comunidade.
Variedade e qualidade do cardápio: um cardápio monótono irá com certeza diminuir o apetite das crianças ao longo do tempo. A variedade nos modos de preparo, seu capricho, e as combinações dos alimentos, formando um prato colorido e apetitoso, com diferentes texturas, e servido na temperatura adequada, oferecerá mais prazer nas refeições de nossos pequenos clientes.
Ambiente e interações no refeitório: as interações criança-criança e educador-criança no ambiente do refeitório, são um reflexo de como os educadores estão organizados para conduzir as refeições na creche, momentos normalmente tumultuados. Deixar a criança à vontade, servir-se sozinha, deixá-la repetir alimentos que gostou, e conversar tranqüilamente com os colegas na mesa, são propostas que podem ser alcançadas com uma boa orientação.
Necessidades Nutricionais: as necessidades do grupo de crianças pré-escolares devem ser atendidas, seguindo-se o esquema alimentar próprio da faixa etária, com a qualidade e quantidade de alimentos adequados.
Custo dos Alimentos: é comum a limitação financeira estar sempre presente, devendo a gerência optar por alimentos da safra – mais baratos e com maior valor nutritivo, além de mais saborosos.
Percepção dos Educadores: Aqui a percepção refere-se à preocupação e ao comprometimento diários do educador com o que ocorre com a criança, pois é ele / ela que está com ela no dia-a-dia para perceber mudanças de comportamento (febre, infecções incubadas, problemas emocionais que se refletem na disposição de comer, etc.). A sensibilidade do educador conforme as respostas infantis na sua observação diária pode indicar estratégias para uma boa educação alimentar.
Supervisão da Nutricionista: uma supervisão periódica e bem feita fornecerá dados ao profissional para diagnosticar possíveis falhas no cardápio e fornecimento de nutrientes, que deverão ser superados com orientação adequada. A observação atenta ao ambiente no refeitório, com todas as interações sociais entre crianças e educadores é também essencial.
Política e Orçamento: aqui entram os programas de governo, prioridades e filosofia
partidária.
partidária.
Cultura Regional e Local: a cultura regional determina hábitos de uma região, conforme a oferta de produtos disponíveis e sua aceitação. A cultura local seria aquela dentro da própria creche, formada pelo grupo, onde as opções e preferências alimentares acabam se tornando parte dos hábitos do grupo, diferenciando-a da instituição vizinha.
Filosofia da Instituição: o histórico do início da entidade, sua base de formação, quem e quando e como a entidade começou suas atividades, o que pensavam seus fundadores, como era a maneira de trabalhar – esta é mantida até hoje ou mudou, o por qual motivo? Quais são os objetivos da instituição e sua missão, e como são conduzidas as atividades ligadas à alimentação.
Conhecimento dos Educadores: educação em termos de instrução formal, escolaridade, nível de entendimento das informações para conduzir atividades.
O Prato do Consumo Alimentar: Fatores que influenciam o consumo alimentar das crianças de creche:
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